terça-feira, 4 de novembro de 2008

Domingo,

22 anos que revivi em velocidade máxima!
- Quetinha.
E se tudo fosse interrompido ali?
Que horas ia acabar?
Como ia acabar?
ACABOU (ufa)!
(Acabou?)
- Podia ter sido pior... cadê a chave?
- Levaram.
- Liga pra polícia! Já bloqueou seu celular?
- Senhora, anote o número do seu protocolo...
- Qual era a cor deles?
- Rondaremos aqui durante a noite, amanhã cedo chame um chaveiro. Pronto! Já está tudo certo!
(Certo?)
E meu medo?
E a raiva que me inquieta e inibe minha paz?
(Só queria chorar...)
Não dá!
Temos que ver as chaves, cadeado, correntes, grade, controle, alarme e ficar mais atentos!
Claro! Afinal, que vacilo meu.
(Será?)
Aprisionados e neuróticos teremos segurança!
(Isso é bom?)
I don´t think so.
Mas é assim.
Então eu quero ir embora.
AGORA!
(Agora?)
Mas agora são quase meia-noite!
E amanhã acordo às 7h.
- Boa noite!

3 comentários:

Fabricio Teixeira disse...

É, Ná... Tem coisas que a gente não escolhe, simplesmente tem que passar. Mas é isso: passar é deixar no passado; passar é olhar pra frente.
=]

Anônimo disse...

'As grades do condomínio são pra trazer proteção/
Mas também trazem a dúvida se é você quem ´tá nessa prisão'
Me lembrou isso, Ná...
Adorei o blog, aliás.
Bjo.

Fabricio Teixeira disse...

nossa, Ná, ficou bem melhor assim o blog!
agora é só escrever, e escrever, e escrever.
estarei por aqui sempre =D