Eu vou pro mato!
Serene, sozinha...
Silêncio.
Horas e horas e
horas e horas...
Mais que cinco!
Quase dez!
De mato,
de pedra.
Até a mais alta!
Eu vou!
Viver no verde,
violeta,
voar...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pra chuva cair...
Quando criança, nos dias secos, pensava ajudar o sol, que não estava conseguindo evaporar água suficiente para fazer chover, então derretia gelo, numa frigideira.
Via virar água, via virar ar.
Nesses dias chovia.
Chovia chuva potável, já que o gelo de casa era feito com água do filtro.
Via virar água, via virar ar.
Nesses dias chovia.
Chovia chuva potável, já que o gelo de casa era feito com água do filtro.
terça-feira, 6 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Love Song da V de Vozes
Não adianta nem tentar,
me esquecer.
Durante muito tempo em sua vida,
eu vou viver...
Logo eu que te pedi
para que tudo fosse falado entre a gente.
Hoje eu não consegui!
Travei,
ali na sua frente...
Ainda pensei, se fosse falar:
- Nossa! Como suas unhas estão compridas!
Conseguiria sem gaguejar...
Culpa do meu signo, talvez...
Virginianos chatos!
Que estupidez...
Só queria te falar:
- Como eu gosto das suas mãos!
Seus dedos,
suas unhas,
sua textura!
Hoje eu não consegui,
Mas ainda vou te falar!
E não importa se eu gaguejar...
- Como eu gosto das suas mãos!
Detalhes tão pequenos de nós dois...
me esquecer.
Durante muito tempo em sua vida,
eu vou viver...
Logo eu que te pedi
para que tudo fosse falado entre a gente.
Hoje eu não consegui!
Travei,
ali na sua frente...
Ainda pensei, se fosse falar:
- Nossa! Como suas unhas estão compridas!
Conseguiria sem gaguejar...
Culpa do meu signo, talvez...
Virginianos chatos!
Que estupidez...
Só queria te falar:
- Como eu gosto das suas mãos!
Seus dedos,
suas unhas,
sua textura!
Hoje eu não consegui,
Mas ainda vou te falar!
E não importa se eu gaguejar...
- Como eu gosto das suas mãos!
Detalhes tão pequenos de nós dois...
Marcadores:
desafino,
metida a poeta,
palmas,
sabe assim?,
super,
uhuull
Radionovela da V de Vozes
Locutor:
Ao conhecer Arlequim,
Colombina pôs um fim
na relação sólida com Pierrot.
Este, sem entender patavina,
encontra Colombina,
e tenta convencê-la
a não ser tão libertina...
Pierrot:
Colombina,
por favor,
chega de rimar amor com dor!
Colombina:
Ah! Pelamoor!!
É você que me afeta,
pois é péssimo poeta,
não anda de bicicleta,
não gosta de poesia concreta,
reclama da minha bisneta,
e tá precisando fazer dieta...
Pierrot:
Oh, não concubina,
digo, Colombina!
O meu idílio vai terminar em martírio,
o lírio será delírio,
só vou enxergar com colírio,
e o áudio vai terminar em vídeo!
Colombina:
Well well well...
como você é mirim!
você não consegue ser menos previsíwell?
Sei lá... como Arlequim,
um outro níwell,
sabe assim?!
Escrevi o primeiro verso como eu quis...
e ele rimou meu poema com uma palavra xis...
Pierrot:
Mas, oh meu querubim,
como você pode comparar este sujeito chinfrim,
a mim?!
Que você chamava de pim-pim...
Colombina:
Fiz o que bem me aprouve!
"Fui feliz enquanto amor entre nós houve...
Agora serei feliz com um pé de couve!"¹
Pierrot:
Então, vá!
Ingrata!
Alopata!
Pirata!
Vira-lata!
Abstrata!
Burocrata!
Candidata a barata!
Colombina:
Eu hein?!
Está bem!
Neném sem vintém!
Mas também,
porém,
pois me convém,
fique com meu desdém!
Pierrot:
... e com um harém!
Locutor:
Qüém-qüém!
Pierrot:
E você com aquele minduim!
Colombina:
Quem?!
Arlequim?!
Pierrot:
É sim!
Guaxumim!
Pirulim!
Um anão de jardim!
Colombina:
Oh não!
Pobre de mim...
Locutor:
E foi assim,
senhoras e senhores,
que terminou o triste caso da Cafetina que berrou!
Digo, da Colombina com Pierrot!
(Arlequim! Estou com fome! Me traz o capim...)
Ao conhecer Arlequim,
Colombina pôs um fim
na relação sólida com Pierrot.
Este, sem entender patavina,
encontra Colombina,
e tenta convencê-la
a não ser tão libertina...
Pierrot:
Colombina,
por favor,
chega de rimar amor com dor!
Colombina:
Ah! Pelamoor!!
É você que me afeta,
pois é péssimo poeta,
não anda de bicicleta,
não gosta de poesia concreta,
reclama da minha bisneta,
e tá precisando fazer dieta...
Pierrot:
Oh, não concubina,
digo, Colombina!
O meu idílio vai terminar em martírio,
o lírio será delírio,
só vou enxergar com colírio,
e o áudio vai terminar em vídeo!
Colombina:
Well well well...
como você é mirim!
você não consegue ser menos previsíwell?
Sei lá... como Arlequim,
um outro níwell,
sabe assim?!
Escrevi o primeiro verso como eu quis...
e ele rimou meu poema com uma palavra xis...
Pierrot:
Mas, oh meu querubim,
como você pode comparar este sujeito chinfrim,
a mim?!
Que você chamava de pim-pim...
Colombina:
Fiz o que bem me aprouve!
"Fui feliz enquanto amor entre nós houve...
Agora serei feliz com um pé de couve!"¹
Pierrot:
Então, vá!
Ingrata!
Alopata!
Pirata!
Vira-lata!
Abstrata!
Burocrata!
Candidata a barata!
Colombina:
Eu hein?!
Está bem!
Neném sem vintém!
Mas também,
porém,
pois me convém,
fique com meu desdém!
Pierrot:
... e com um harém!
Locutor:
Qüém-qüém!
Pierrot:
E você com aquele minduim!
Colombina:
Quem?!
Arlequim?!
Pierrot:
É sim!
Guaxumim!
Pirulim!
Um anão de jardim!
Colombina:
Oh não!
Pobre de mim...
Locutor:
E foi assim,
senhoras e senhores,
que terminou o triste caso da Cafetina que berrou!
Digo, da Colombina com Pierrot!
(Arlequim! Estou com fome! Me traz o capim...)
¹frase do poeta Chacal
Como Colombina: Nathalia Maria
Como Pierrot: Daniel Minchoni
Como Locutor: o locutor (Fabio Malavoglia)
Paródia de Pierrot e Colombina
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