quarta-feira, 22 de abril de 2009

o Pretérito é Perfeito?

Bastaria ser imortal para ele.
Aquele amor bastaria.
Satisfazia a fome, o frio, e qualquer vazio ou inconforto.
Bastaria ser pra sempre.
Se não fosse o conflito do futuro do pretério desordenando o presente devido a uma condição.
Uma única condição, fracassada.
Esse tal do 'ria' ou 'rie' depois do radical, com excessão (como em tudo) do dizer, trazer e fazer.
Por que não existe o presente mais-que-perfeito, nem o futuro mais-que-perfeito?
Será mesmo que só o pretérito pode ser mais-que-perfeito?
NOSTALGIA! SAUDOSISMO!
Como o romântico, o poeta pessimista, rodeado de dor e tristeza.
Por que Gonçalves Dias sentiu medo de morrer antes de voltar pra sua terra onde tinha palmeiras e o Sabiá cantava?
Por que Manuel Bandeira quis ir embora pra Passargadá?
Não foi só porque lá é amigo do rei, mas aqui não era feliz.
Aqui é hoje, o lá é indefinido...
O primeiro senso é o medo em seguida a fuga [Fernando Anitelli].
Mas por que o medo? Por que fugir?
Da dor ou de ser feliz?
Sim, afinal ser feliz é correr um risco...
Correr o risco de dar certo.
"A essência da felicidade é não ter medo" [Nietzsche]

3 comentários:

Fabricio Teixeira disse...

Essa última frase do Nietzsche é fooooda. Diz tudo!

"ethos anthropou daimon". disse...

Parabéns Ná é muito bom seu blog...
beijos
João

Taty Maria disse...

adorei seu blog, bem q poderia existir sim o presente mais-que-perfeito ou o futuro mais-que-perfeito, rsrsrsr!!!

bjus