segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

não te dizer o que eu penso

1.
E eu que pregava o amor aos quatro cantos.
Falava do elogio, que deve ser feito!
Travei!
Sim, ali na sua frente...
Ainda pensei, se fosse para dizer:
- Nossa, como suas unhas estão compridas!
Eu conseguiria... culpa do meu signo!
Virginianos chatos!
O que eu queria te contar era:
- Como gosto das suas mãos! O formato dos seus dedos, das unhas!
Já te reconheci por elas.
Era uma noite fria, numa rua escura.
E em meio ao escuro, ao frio, vi suas mãos, sabia que ali era você.
...
Eu ainda vou te dizer:
- Como eu gosto das suas mãos!

2.
E quando durante a tarde deitamos, você no meu colo, eu ia te falar:
- Eu vou te amar para sempre!
Mas daí eu pensei, será melhor dizer:
- Eu nunca vou deixar de te amar!
Deixa eu pensar... o que mais quero te dizer?
Bem, que não importa o que acontecer com a gente, o caminho que cada um trilhar, mesmo que a gente nunca mais fique junto, eu vou te amar!
Um amar de um amor puro!
E mesmo se eu tiver outra pessoa, você estará no meu coração, cercado de muito muito amor!
E que talvez eu vou sentir para sempre ciúmes de você, e nunca vou querer te ver com outra mulher, mas mesmo assim estarei te amando.
Ah! É isso que preciso dizer!
Mas como eu começo?
- Eu nunca vou deixar de te amar!
Ou:
- Eu vou te amar para sempre!
Eu vou te amar para sempre! É uma afirmação, é fato, é positivo!
Enquanto Eu nunca vou deixar de te amar! tem o nunca, uma conotação negativa, e deixar mostrando que existe uma possibilidade de deixar de te amar, mas que eu nunca vou deixar que aconteça, mas que não deixo de apresentar a possibilidade.
Ah! Tá bom!
- Eu vou te amar para sempre!
Isso!
Então, um, dois, três e... você dormiu!

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